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Diversidade e Inclusão. Essas duas palavras, apesar de terem significados distintos, andam juntas.

Quando falamos de diversidade, nos referimos a colaboradores com diferentes vivências, gêneros, características, orientação sexual, etnia e crenças. E ao mencionar inclusão, queremos falar de um ambiente corporativo que valoriza e respeita as diferenças e a diversidade.

Como diz Andrea Schwarz, nossa embaixadora, “diversidade é nossa maior riqueza, mas a inclusão é o principal desafio”.

Isso porque, por mais que tenhamos um país diverso, ainda faltam ações que promovam de fato a D&I nas empresas e no mercado de trabalho.

Mas saiba que negligenciar esse termo fará com que o seu negócio perca inúmeras oportunidades e benefícios.

A importância de investir em Diversidade e Inclusão no seu negócio

Em primeiro lugar, empresas que investem em Diversidade e Inclusão criam ambientes que abraçam e apoiam diferentes visões e perspectivas. E uma cultura inclusiva e diversificada, por sua vez, tem relação direta com a inovação, produtividade, lucratividade e crescimento das empresas.

Um levantamento feito pela McKinsey apontou que empresas com equipes plurais alcançam resultados até 21% maiores em relação àquelas em que tal fator não é prioridade.

Mas, além disso, a D&I ajuda também a reter mais talentos e reduzir a rotatividade dentro da empresa. Pense só. Sua marca estará olhando e valorizando Pessoas com Deficiência, refugiados, indígenas, LGBTQI+, negros e mulheres, que representam, hoje, milhões de pessoas que não têm acesso a oportunidades profissionais amplas e igualitárias.

Isso fará com que ela seja reconhecida por sua diversidade e inclusão, algo que hoje é muito bem visto pelos colaboradores e que é um ponto de partida para que eles queiram se juntar às organizações e se sintam mais produtivos e satisfeitos no ambiente de trabalho. E isso ainda melhora a imagem da sua companhia como marca empregadora!

Outro ponto importante é que essa valorização não acontece só por parte dos colaboradores, mas pelo mercado como um todo.

Consumidores, parceiros, fornecedores, colaboradores e investidores estão de olho em organizações que investem em práticas sociais, ambientais e de governança.

Sendo assim, quando paramos para pensar em todos esses benefícios na imagem e reputação da empresa e nas oportunidades econômicas, nos indagamos: como ainda existem organizações que não investem em D&I? Vamos entender por que isso acontece!

Principais desafios das organizações na gestão da D&I

Implementar a Diversidade e Inclusão nas empresas nem sempre é um processo fácil, e podem surgir inúmeros desafios pelo caminho.

Primeiro, é preciso entender que essas mudanças não acontecem do dia para a noite, e que é fundamental estruturar os processos, definir objetivos e estabelecer metas, assim como qualquer outra ação estratégia dentro de uma empresa.

Mas, talvez, o principal ponto em relação à implementação da D&I nas organizações é saber descontruir questões estruturais que já estão enraizadas na sociedade, como machismo, racismo, homofobia, entre outras formas de preconceito, que, muitas vezes, impedem que as empresas contratem determinados profissionais ou permitam que eles cresçam dentro do ambiente organizacional.

Quando o preconceito e a discriminação são velados e não são percebidos pelos colaboradores, a tarefa de gestão da diversidade se torna mais complexa. Portanto, para que essa gestão seja eficaz, é importante que as empresas criem estratégias de combate ao preconceito e discriminação. E uma das formas de tornar isso possível é através de rodas de discussão e conversas com líderes e profissionais.

Esses novos conceitos precisam estar alinhados com a cultura organizacional da empresa. Quanto mais alinhado, mais fácil de mobilizar não só os profissionais, gestores e executivos, como também fornecedores, distribuidores, clientes e consumidores que integram a cadeia de valor da empresa.

A conscientização e a informação são os pontos-chave para que essa mudança ocorra. Entender a importância da inclusão e da diversidade para o negócio e como aplicar essas ações é primordial para esse processo de mudança.

Porém, outra forma de tornar a diversidade e inclusão algo concreto dentro da organização é criar um Comitê de Diversidade e Inclusão (D&I). O comitê costuma adquirir um papel protagonista na formalização do processo de adesão à diversidade, por meio da elaboração do plano de ação e políticas inclusivas.

Mas não só isso. As empresas precisam ter consciência de que é necessário mudar também a rotina da empresa e a estrutura do ambiente. O que isso quer dizer?

Antes de receber este colaborador, toda a sua estrutura organizacional deve estar preparada para recebê-lo. Sendo assim, quando você for receber um profissional cadeirante no seu time, ele precisa contar com um ambiente adaptado para trabalhar de forma independente, livre de barreiras.

O mesmo acontece quando a companhia recebe um colaborador com deficiência visual, por exemplo. Nesses casos, contar com rampas de acesso, com elevadores e com sites, portais e sistemas de gestão acessíveis é essencial.

É claro que realizar essa gestão da diversidade e inclusão obriga sua organização a realizar uma série de transformações estruturais, organizacionais e culturais, que não vão acontecer rapidamente e que são extremamente desafiadoras.

Mas lembre-se que promover a D&I no seu negócio gera inúmeros benefícios sociais e econômicos não só para a sua empresa, mas para a sociedade de forma geral!

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