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Campanhas representativas: por que você não pode ignorar essa tendência
Você já percebeu como as campanhas publicitárias desempenham um papel significativo ao moldar nossas percepções e influenciar nossas escolhas? Responsáveis por ditar tendências em todo o mundo, os espaços publicitários antes ocupados apenas por pessoas pertencentes a um mesmo padrão, têm se mostrado mais diversos, inclusivos e representativos de uns tempos para cá.
Um aumento da conscientização social está sendo impulsionada pela amplificação das vozes e pela busca por uma sociedade mais inclusiva. Pessoas que antes não tinham espaço para compartilhar suas perspectivas e demandar mudanças na maneira como eram representadas, agora desempenham um papel fundamental no processo de transformação social, que tem sido refletido também nas campanhas publicitárias.
Antes a falta de diversidade era comum, reforçando estereótipos e excluindo uma grande parcela da população. Mas, com o ativismo online e o contato direto das marcas com os consumidores nas mídias sociais, a cada dia podemos notar maior conscientização sobre a importância de representar a diversidade étnica, cultural, de gênero, idade e de pessoas com deficiência em suas campanhas.
Para entender mais sobre esse movimento, mergulharemos mais fundo no impacto da representatividade nas campanhas publicitárias e exploraremos alguns exemplos de marcas que estão seguindo este caminho. Vamos juntos descobrir como a inclusão pode transformar a publicidade e contribuir para um mundo mais diverso e acolhedor. Continue a leitura e confira!
Mas afinal o que é representatividade?Por definição, representatividade significa representar os interesses de determinado grupo social ou de um povo. É uma competência atribuída a um indivíduo ou entidade (política, partidária, sindical etc.) fundamentada na habilidade apresentada para desempenhar tal papel. Mas, na prática, é bem mais simples.
Quando tratamos sobre campanhas publicitárias, por exemplo, a representatividade diz respeito à inclusão e à representação de diferentes grupos sociais, como etnias, culturas, gêneros, idades e pessoas com deficiência, de forma autêntica e significativa. É o reconhecimento de que a nossa sociedade é composta por uma diversidade de indivíduos e que todos devem fazer parte das campanhas apresentadas pelas marcas.
A falta de representatividade nas campanhas publicitárias pode levar à exclusão e à marginalização de determinados grupos, perpetuando estereótipos prejudiciais. Por exemplo, durante muito tempo, era comum vermos anúncios que retratavam apenas pessoas brancas, jovens, magras e sem deficiências. Essa representação limitada, além de ignorar a existência de outros grupos, também contribuía para a invisibilidade e a sub-representação dessas comunidades na sociedade.
Com o avanço da conscientização social e o fortalecimento dos movimentos de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), as marcas estão percebendo a importância de abraçar a representatividade em suas equipes de trabalho e também em sua comunicação com o mercado. Mas, sempre de forma verdadeira e não por “tokenismo”, que é o ato de incluir um indivíduo de um determinado grupo apenas para fins de aparência de diversidade, sem realmente permitir que suas vozes sejam ouvidas.
A representatividade verdadeira requer ir além das aparências e garantir que as histórias, experiências e perspectivas desses grupos sejam autenticamente retratadas. Com isso, é possível desafiar estereótipos, desconstruir preconceitos e promover uma sociedade mais inclusiva, onde todos se vejam representados e se sintam valorizados como indivíduos e consumidores.
Benefícios da representatividade nas campanhas publicitáriasDentre os benefícios para a marca, podemos citar o fortalecimento da conexão emocional entre a marca e seu público-alvo causado pela representatividade na publicidade. Quando as pessoas se veem representadas de maneira autêntica e positiva nas campanhas, cria-se um senso de pertencimento, passando a mensagem de que suas vozes e experiências são valorizadas. E como consequência, esse vínculo emocional resulta em uma maior probabilidade dos consumidores se engajarem com uma marca, comprarem seus produtos e se tornarem clientes recorrentes.
Outra vantagem é o potencial para expandir o alcance e a base de clientes. Ao adotar a representatividade, as marcas conseguem se conectar com públicos que antes se sentiam negligenciados ou ignorados. Isso abre novas oportunidades de mercado e possibilita o engajamento de consumidores que se sentem genuinamente representados ao se depararem com as campanhas apresentadas pela marca.
Além disso, a inclusão de grupos minorizados nas campanhas publicitárias tem o poder de influenciar e mudar percepções sociais. Quando uma campanha desafia estereótipos negativos e retrata grupos marginalizados de forma positiva, ela desempenha um papel na desconstrução de preconceitos enraizados, contribuindo para a construção de uma sociedade mais igualitária e justa, onde todos são respeitados e valorizados.
A imagem e a reputação das empresas também têm muito a ganhar com esse movimento. À medida que os consumidores se tornam cada vez mais conscientes da importância da inclusão, eles esperam que as marcas se posicionem e adotem práticas que promovam a diversidade. Então, quando as empresas abraçam a representatividade e a inclusão em suas campanhas publicitárias, elas demonstram um compromisso com valores sociais progressistas, o que pode resultar em uma reputação positiva e na preferência do consumidor.
Superando desafios no caminho pela representatividade nas campanhas publicitárias
Embora a busca pela representatividade nas campanhas publicitárias seja essencial, as marcas enfrentam uma série de desafios ao tentar criar campanhas autênticas e inclusivas.
Um dos desafios é evitar o chamado “marketing oportunista”, no qual as marcas buscam capitalizar a inclusão sem um compromisso genuíno. Isso ocorre quando uma empresa inclui diversidade em suas campanhas apenas para fins de imagem, sem realmente se envolver em práticas inclusivas em suas operações internas.
Para superar esse desafio, as empresas precisam abraçar a representatividade como uma filosofia central e integrá-la em todas as áreas do negócio, desde a contratação de funcionários até a definição de políticas de diversidade e inclusão.
Outro desafio é a falta de compreensão das necessidades e perspectivas dos grupos representados. É fundamental envolver esses grupos minorizados nas etapas de criação e execução das campanhas. Consultar especialistas, realizar pesquisas e buscar o feedback direto das pessoas representadas garantem que suas vozes sejam ouvidas e suas experiências sejam autenticamente retratadas, evitando estereótipos e garantindo que as campanhas sejam sensíveis e respeitosas.
É importante lembrar que generalizações, como se todos os integrantes de algum grupo minorizado vivessem as mesmas histórias, também são um problema. Portanto, é crucial buscar histórias individuais, entendendo que cada pessoa é única e tem experiências diferentes, mesmo dentro de determinado grupo.
A evolução constante da sociedade e as mudanças nas percepções exigem que as marcas estejam em sintonia com as demandas e em constante busca por educação contínua sobre questões de diversidade e inclusão. As marcas devem estar dispostas a aprender, adaptar-se e reconhecer quando cometem erros, buscando sempre melhorar e avançar na jornada rumo a uma representatividade plena.
Algumas campanhas repletas de representatividade para você se inspirarHá algum tempo, campanhas protagonizadas por membros de grupos minorizados já ganharam espaço nas TVs e nas redes sociais. Aliás, o ativismo online desempenha um papel fundamental nesse processo de transformação da publicidade como conhecíamos.
Com essa transformação em andamento, temos mais chances de conhecer histórias diferentes das que sempre ganhavam destaque na mídia. Além disso, abre-se espaço para a criação de novos produtos pensados justamente nas necessidades daqueles que, por muito tempo, foram marginalizados.
Selecionamos alguns exemplos de campanhas publicitárias que merecem todo o destaque e reconhecimento. Confira abaixo:
Reserva: https://youtu.be/dRqNThwo1qs
Localiza: https://youtu.be/LBrylBJktmM
Sadia: https://youtu.be/T_tm7H60zbw
Renner: https://youtu.be/M5HQqxD8x7g
Rexona: https://youtu.be/dUecdeQw_dk
Dê um importante passo rumo à inclusãoAlém da representatividade nas campanhas publicitárias, a inclusão também depende de acessibilidade para que todos tenham igualdade de acesso, tendo assim total autonomia para realizar qualquer tarefa desejada.
E, com o aumento da presença digital das empresas, ferramentas de acessibilidade digital são essenciais. Para construir um futuro verdadeiramente inclusivo, é necessário um compromisso contínuo com a educação, o diálogo e a adaptação às mudanças em nossa sociedade. Por isso, é importante que as marcas entendam a importância do investimento em tecnologias assistivas para que a acessibilidade digital se torne realidade.
Empresas como Motorola, Shell, Arezzo, Reserva, Suvinil, Rock in Rio, Cinemark, Espaçolaser, Carrefour, Roche e tantas outras já se uniram a nós nessa caminhada rumo a uma sociedade mais inclusiva e igualitária para todos.
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