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Mas apesar da legislação brasileira obrigar os sites a serem inclusivos, 99% dos sites no Brasil possuem alguma barreira que dificulta a navegação, segundo um estudo do movimento Web para Todos.

— A sociedade está passando por uma transformação digital nesta pandemia, mas uma parcela importante da sociedade não pode ficar de fora —, diz Andrea Schwarz, CEO da iigual, tradicional consultoria de inclusão e diversidade para o mercado de trabalho, e que está trazendo para o Brasil a tecnologia da Equalweb, startup israelense de solução de acessibilidade para websites.

Nos EUA, país da indústria de processos judiciais, sites com limitações de acessibilidade estão na mira de indivíduos ou associações de direitos civis. No ano passado, a cantora Beyonce foi processada por uma deficiente visual por violar a legislação de acessibilidade americana pois o site Beyonce.com não tinha ferramentas para pessoas com perda aguda de visão. O número de processos do gênero aumentou 12% no ano passado.

A Equalweb é uma tecnologia baseada em nuvem que funciona de forma automatizada, sem interferir na estrutura do site. As funcionalidades permitem adaptar o site para diferentes tipos de deficiência e incluem tamanho de letra, comando de voz, leitor de texto, descrição de imagens e personalização de cor.

A Equalweb foi fundada há seis anos e foi recentemente selecionada pela Microsoft em Israel para um programa de aceleração de startups de inteligência artificial para o bem. A tecnologia está presente em 10 mil websites em 35 idiomas. No Brasil, os primeiros clientes incluem a faculdade Unisuam. E Andrea está em negociações avançadas com um grande banco.

Link disponível em: https://blogs.oglobo.globo.com/capital/post/amp/equalweb-adapta-sites-para-torna-los-mais-acessiveis.html