A EqualWeb é uma das soluções líderes globais em acessibilidade digital. Há 8 anos, vem tornando sites e conteúdos digitais acessíveis para pessoas que possuem alguma necessidade ou dificuldade específica para navegar na web.
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Como integrar acessibilidade digital às práticas de ESG para desenvolver uma cultura inclusiva?
Nos últimos anos, as letras “E”, “S” e “G” começaram a brilhar em conversas de executivos, atraindo a atenção de consumidores e investidores. Mas, muito mais que simples letras, a sigla ESG, que em português diz respeito ao escopo ambiental, social e de governança, pode ser uma importante aliada para a melhora da gestão das empresas, e também para a aproximação de uma realidade mais inclusiva para todos.
No meio de tantas possibilidades dentro das práticas de ESG, muitas empresas ainda correm para adaptar seus processos, minimizando impactos no meio ambiente, construindo um mundo mais justo e mantendo os melhores processos de gestão. Entretanto, no meio de tantas possibilidades, a acessibilidade digital ainda é deixada de lado em muitas iniciativas de ESG.
Para entender melhor esse cenário, convidamos nosso Head Institucional e especialista em Governança, Edmundo Fornasari, para entender: por que a inclusão digital segue subestimada e como as empresas pioneiras estão se posicionando como precursoras de um futuro inclusivo.
Quer conferir a percepção de nosso executivo nesse bate papo? Continue a leitura!
Por que a acessibilidade digital ainda é subestimada nas agendas ESG?
Hoje, é difícil encontrar uma empresa que não mencione ESG em seus discursos ou relatórios anuais. Cada vez mais, investidores e consumidores demonstram preferência por marcas que priorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social. Contudo, mesmo com tanto foco na agenda ESG, um pilar essencial continua marginalizado: a acessibilidade digital.
Para o Head Institucional da EqualWeb, Edmundo Fornasari, a inclusão de pessoas com deficiência nas práticas digitais ainda é vista por muitas organizações como secundária. “Apesar da crescente atenção ao ESG, muitos líderes acabam priorizando temas ambientais e de governança, acreditando que esses pontos têm um impacto mais direto ou ‘visível’ aos olhos de investidores e de seu público”, aponta.
O cenário descrito por Edmundo revela um paradoxo: enquanto o ESG é visto como um caminho para construir negócios éticos e sustentáveis, a acessibilidade digital – que promove igualdade e inclusão em um espaço cada vez mais digitalizado – segue ofuscada por outras pautas. Ele destaca que essa despriorização ocorre, em parte, por uma falta de clareza em relação aos benefícios a longo prazo que a acessibilidade traz para empresas e sociedade. Ainda hoje, muitas organizações enxergam a inclusão digital como um “custo” adicional, ao invés de um investimento que valoriza a marca e amplia seu alcance, atraindo um público mais diverso e fiel.
Além disso, o executivo ressalta que a carência de regulamentações específicas e o desconhecimento técnico em diversas equipes colaboram para que a acessibilidade digital não seja incorporada nas estratégias de ESG com a importância que merece. “Enquanto normas como a ADA, nos Estados Unidos, ou a LBI, no Brasil, estabelecem diretrizes claras, ainda há uma lacuna na aplicação prática dessas leis no contexto corporativo”, explica Edmundo. Em última análise, ele acredita que a mudança começa com uma visão estratégica mais ampla, onde a acessibilidade digital é tratada como uma responsabilidade e uma oportunidade de transformação real – um campo fértil para empresas que desejam liderar um futuro mais inclusivo e sustentável.
Acessibilidade digital como prática essencial no ESG
Para muitas empresas, a inclusão digital ainda é vista como um “a mais” que, embora positivo, não figura entre as prioridades centrais. Mas, como explica Edmundo, essa percepção está mudando, e há alguns passos que podem acelerar essa transformação.
Como especialista no tema, Edmundo entende que o primeiro movimento passa pela conscientização. “As empresas precisam entender que a acessibilidade digital não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas sim um fator que afeta diretamente a inclusão de um público alvo estendido e, portanto, afeta a economia e resultados das empresas”, ressalta. A inclusão digital traz uma acessibilidade que, longe de ser um conceito abstrato, toca a vida real de milhões de pessoas, ampliando o alcance de produtos, serviços e, claro, da própria marca.
Outro elemento fundamental, segundo Edmundo, é o fortalecimento da regulamentação, que pode ser o empurrão necessário para que as empresas deem o passo decisivo em direção à inclusão digital. Ele defende que políticas públicas mais robustas devem se aliar a esforços empresariais para garantir que os direitos de acessibilidade digital sejam universalmente respeitados.
Por fim, o reconhecimento financeiro é o elo que falta para que a acessibilidade digital seja, de fato, encarada como um ativo estratégico. Edmundo aponta que muitas empresas subestimam o potencial econômico da inclusão digital, ignorando que o acesso ampliado a um público diversificado representa uma oportunidade de mercado. “A acessibilidade digital além de demonstrar responsabilidade social, também abre as portas para um público fiel e engajado que valoriza empresas alinhadas com os valores de inclusão e igualdade”, reforça o executivo.
Ao perceberem esse valor, empresas podem transformar a acessibilidade digital de um custo adicional em um investimento vantajoso – um elemento essencial que as posiciona à frente no cenário ESG.
Impactos reais da inclusão digital
A inclusão digital não se limita a cumprir requisitos ou atender expectativas. Ela transforma, na prática, a forma como empresas, colaboradores e consumidores se relacionam. Ciente deste impacto, Edmundo destaca que uma abordagem genuína de acessibilidade digital gera benefícios profundos dentro e fora das empresas.
Para os colaboradores, o impacto é direto: “A inclusão digital cria um ambiente de trabalho mais acessível, promovendo uma cultura de igualdade onde todos podem contribuir plenamente”, comenta. Com isso, empresas que adotam práticas inclusivas atraem e também retêm talentos diversos, promovendo uma atmosfera de inovação e bem-estar no trabalho.
Quando olhamos para o impacto na experiência do consumidor, a inclusão digital se mostra ainda mais estratégica. De acordo com Edmundo, a satisfação e a fidelidade dos clientes aumentam substancialmente quando eles encontram uma experiência acessível e inclusiva. “Empresas que oferecem acessibilidade digital abrem suas portas para um público mais amplo, permitindo que pessoas com deficiência possam interagir com seus produtos e serviços de maneira autônoma e segura”, explica. O reflexo dessa abordagem é uma marca mais próxima de seus consumidores, que se sentem respeitados e acolhidos, reforçando o vínculo e gerando recomendações positivas.
Por fim, o impacto social da acessibilidade digital transcende os limites corporativos e atinge a sociedade como um todo. Edmundo ressalta que a inclusão digital é um fator indispensável para a igualdade de oportunidades e a participação ativa das pessoas na vida econômica e social. Com acesso digital facilitado, o mundo digital deixa de ser excludente, promovendo uma sociedade mais justa e integrada. “A inclusão digital é um direito humano, e, quando as empresas abraçam esse conceito, contribuem para um ecossistema mais inclusivo, onde todos têm a chance de participar plenamente”, completa nosso Head.
Primeiros passos para integrar a acessibilidade digital ao ESG
Para as empresas que desejam incorporar a acessibilidade digital em suas políticas de ESG, Edmundo explica que o processo precisa começar de forma estratégica e organizada. O primeiro passo é a realização de um diagnóstico inicial. “Auditorias de acessibilidade são fundamentais para identificar onde estão os principais obstáculos de usabilidade nos sites e plataformas digitais. Seguir padrões como as diretrizes do WCAG 2.1 ou 2.2 ajuda a orientar essas melhorias”, ele observa. Um diagnóstico detalhado permite que as empresas reconheçam suas áreas de risco e saibam onde concentrar seus esforços, evitando surpresas futuras e garantindo que todos os usuários tenham uma experiência acessível e inclusiva.
Na sequência, a capacitação das equipes internas é um ponto que Edmundo enfatiza com firmeza. Ele lembra que, sem o devido conhecimento técnico, as melhorias de acessibilidade digital podem ser superficiais ou mesmo equivocadas. “É vital que as equipes de TI, design e marketing recebam treinamentos específicos para aplicar acessibilidade desde o planejamento dos projetos”, explica. Essa preparação permite que as práticas de inclusão sejam naturalmente incorporadas ao desenvolvimento de produtos e serviços, evitando que a acessibilidade seja apenas uma etapa corretiva. Empresas que se comprometem com essa formação criam uma cultura inclusiva e ágil, onde a acessibilidade digital é incorporada de forma contínua e estratégica.
Edmundo também menciona o papel das ferramentas de acessibilidade, que facilitam a implementação de melhorias e promovem um acesso mais equitativo. Soluções como a EqualWeb, por exemplo, permitem ajustes rápidos para tornar sites navegáveis por teclado e compatíveis com leitores de tela. Mas ele alerta que essas ferramentas são apenas o ponto de partida. Para uma inclusão digital robusta, é necessário um monitoramento contínuo, com auditorias periódicas que avaliem os avanços e identifiquem pontos de melhoria. “O processo de acessibilidade é dinâmico, sempre adaptado às mudanças regulatórias e ao feedback dos usuários. Isso garante que a experiência digital siga inclusiva e funcional”, finaliza.
Acessibilidade digital como força de valor de marca
Para Edmundo, investir em acessibilidade digital não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma poderosa ferramenta para fortalecer a percepção da marca. “Quando uma empresa prioriza acessibilidade, ela demonstra um compromisso claro com a inclusão e o respeito aos direitos humanos”, comenta. Em um cenário onde consumidores e investidores estão cada vez mais atentos às práticas de ESG, esse diferencial tem um impacto significativo. Empresas que adotam acessibilidade digital enviam uma mensagem de responsabilidade e inovação, o que pode ser decisivo na escolha do consumidor e no interesse de potenciais investidores.
Além disso, Edmundo explica que a acessibilidade agrega valor ao criar um diferencial competitivo. Para muitos consumidores, uma marca que oferece um site acessível se destaca por respeitar as necessidades de todos os públicos, enquanto aqueles que enfrentam barreiras digitais rapidamente se afastam das marcas que não demonstram esse respeito. “Empresas inclusivas criam vínculos mais profundos e conquistam maior lealdade, pois seus clientes se sentem vistos e atendidos em suas necessidades”, ressalta. A inclusão digital amplia o alcance da empresa, garantindo que suas mensagens, produtos e serviços cheguem a uma base de consumidores maior e mais diversificada.
No âmbito dos investimentos, a acessibilidade digital também traz benefícios estratégicos. Edmundo comenta que, ao mitigar riscos reputacionais e garantir conformidade com regulamentações, as empresas acessíveis atraem investidores mais conscientes e comprometidos com o longo prazo. “Investidores estão atentos a práticas que minimizam riscos e reforçam a imagem da empresa como inovadora e socialmente responsável”, afirma. Em um mercado onde reputação e transparência são essenciais, investir em acessibilidade digital se torna não apenas uma oportunidade de fazer o bem, mas uma vantagem competitiva que solidifica a posição da marca no mercado.
Os riscos de ignorar a acessibilidade digital em tempos de responsabilidade social
Edmundo alerta que as empresas que negligenciam a acessibilidade digital estão assumindo riscos significativos em um momento em que a responsabilidade social nunca foi tão cobrada. “Ignorar a inclusão digital hoje significa estar desconectado das demandas de um mercado cada vez mais sensível aos direitos dos consumidores”, observa. Uma das principais consequências é a perda de mercado, uma vez que consumidores e empresas priorizam marcas que demonstram um compromisso verdadeiro com práticas de ESG. Em um ambiente competitivo, onde a inclusão e a transparência são altamente valorizadas, deixar de lado a acessibilidade digital pode levar consumidores a optarem por concorrentes que priorizam a inclusão.
Além da perda de consumidores, as empresas enfrentam um risco crescente de sanções legais, especialmente em mercados onde a regulamentação de acessibilidade digital está em pleno avanço. Edmundo lembra que legislações como a ADA nos EUA e outras regulamentações em diferentes países estão se tornando mais rígidas, exigindo que empresas atendam a critérios de acessibilidade sob pena de multas e processos. “As empresas que ignoram essa evolução regulatória podem se ver vulneráveis a ações judiciais, o que impacta diretamente suas finanças e imagem. E isto já acontece no Brasil, a partir de autuações cada vez mais frequentes por parte do Ministério Público”, destaca o Head. Esse risco não é apenas financeiro, mas também afeta a credibilidade da marca, que pode ser associada à falta de responsabilidade social.
Por fim, o prejuízo à reputação é um dos impactos mais profundos para as empresas que deixam a acessibilidade digital em segundo plano. Marcas que não demonstram um compromisso com a inclusão podem ser vistas como desconectadas das demandas sociais, afetando sua imagem pública e afastando parcerias importantes. “Em tempos de ESG, a reputação é um ativo poderoso, e a inclusão digital não é mais opcional – é uma exigência legal, do público e dos investidores”, conclui Edmundo.
Superando barreiras culturais na jornada da inclusão digital
Quando se trata de integrar a acessibilidade digital ao ESG, Edmundo identifica um obstáculo comum: a resistência cultural dentro das próprias empresas. “Muitas vezes, a acessibilidade digital é vista como um custo adicional, e não como um investimento que beneficia todos — colaboradores, consumidores e a imagem da marca”, comenta. Esse pensamento pode ser uma barreira significativa, pois enxerga a inclusão apenas como uma despesa, em vez de uma oportunidade estratégica. Edmundo explica que a mudança de mentalidade é uma grande aliada para que as empresas compreendam o impacto positivo da acessibilidade, tanto social quanto financeiro.
Outra resistência apontada por Edmundo é a falta de conhecimento técnico sobre as boas práticas de acessibilidade digital, o que dificulta a implementação. “Profissionais de TI, design e até lideranças podem não estar familiarizados com as normas e ferramentas de acessibilidade”, diz ele. Para mudar esse cenário, Edmundo acredita que o primeiro passo é capacitar as equipes com treinamentos específicos, mostrando como a acessibilidade faz parte de um mercado que exige inclusão. A educação interna é uma das principais formas de desmistificar o processo, esclarecendo que a acessibilidade digital está ao alcance das empresas com tecnologias acessíveis e soluções práticas.
A falta de comprometimento da liderança também é um fator que, segundo Edmundo, precisa ser abordado para que a acessibilidade seja levada a sério dentro das práticas de ESG. “Para que a inclusão digital seja uma prioridade estratégica, é essencial que as lideranças entendam o valor que ela traz para a empresa e para a sociedade como um todo”, afirma. Ele sugere que empresas compartilhem casos de sucesso e dados de impacto, inspirando gestores a verem a acessibilidade digital como parte de seus planos estratégicos e uma maneira de se destacar em ESG. Esse compromisso da alta liderança cria uma cultura organizacional inclusiva, incentivando a adoção de boas práticas em toda a empresa.
O futuro começa agora!
Combinando inteligência artificial de ponta com uma equipe de profissionais especializados, a EqualWeb oferece a mais alta compatibilidade com as normas nacionais e internacionais de acessibilidade digital e reforça seu pioneirismo no mercado de acessibilidade digital. Isso permite que as empresas não apenas atendam às exigências legais, mas também se destaquem como líderes em inclusão verdadeiramente interessadas em transformar o presente e o futuro de seus clientes.Ao implementar a tecnologia EqualWeb em seu site, seus clientes terão acesso a mais de 45 funcionalidades distintas, que personalizam a experiência de navegação de acordo com as necessidades específicas de cada usuário. Essas soluções garantem que todos acessem e interajam com as plataformas digitais de maneira eficaz, promovendo uma experiência inclusiva para todos.
Então, que tal se juntar às milhares de empresas que já entenderam a importância da acessibilidade digital para suas práticas de ESG e dar esse importante passo rumo à inclusão? Visite nosso site e converse com um de nossos especialistas para conhecer o plano ideal para o seu negócio ainda hoje!