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Como a acessibilidade digital pode transformar o futuro das empresas em um mundo cada vez mais digitalizado? 

Para responder essa e muitas outras perguntas, o Head de Marketing da EqualWeb Brasil, Marcelo Herskovits, se juntou a Rafa Reis no episódio especial do podcast Alinicast, gravado durante o Rio Innovation Week. O bate-papo explorou como tecnologia e inovação caminham lado a lado com a inclusão, oferecendo novas oportunidades para empresas que querem estar preparadas para o futuro.

Durante a entrevista, Marcelo contou detalhes sobre o posicionamento da EqualWeb no Brasil e como a acessibilidade digital pode fazer a diferença para marcas que desejam se conectar com todos os públicos. Temas como os quatro anos de atuação no país, os principais setores do mercado que a EqualWeb atende e alguns dos marcos alcançados até então também fizeram parte do bate papo. 

Quer conferir tudo que foi debatido nesse episódio? Continue a leitura e confira!

EqualWeb marca presença no Podcast Alinicast

A seguir, apresentamos alguns trechos selecionados da entrevista com nosso Head de Marketing, Marcelo Herskovits. Nesse bate papo, ele compartilha sua visão e experiências em relação à EqualWeb Brasil e à acessibilidade digital. Confira:

Rafa: Queria que você se apresentasse para a gente, sua experiência e expertise e falasse um pouquinho da empresa.

Marcelo: Eu sou o Marcelo Herskovits, estou na EqualWeb desde a fundação da empresa aqui no Brasil. Venho do mundo empresarial e de tecnologia, e quando conheci a tecnologia da EqualWeb, me encantei. Então, nós trouxemos ela para o Brasil. A EqualWeb é uma tecnologia israelense que já está no mercado há mais de 10 anos, sendo líder mundial e muito forte em mercados internacionais como os Estados Unidos, América do Norte, Europa e Israel. Estamos no Brasil há 4 anos e, por coincidência, o mês de agosto marca o quarto ano de operação no país, coincidindo com a quarta edição do Rio Innovation Week. Então, estamos aqui celebrando esse aniversário com muito orgulho, mas também com muita expectativa e esperança para o futuro.

Rafa: Quando a gente olha para tecnologia e inovação, tudo tem a ver com o futuro, né? Você pode explicar um pouquinho para quem não conhece ainda o termo “acessibilidade digital”, como as pessoas podem entender e mergulhar nesse universo?

Marcelo: Claro! Acessibilidade digital é a possibilidade de oferecer a todos os públicos acesso aos canais digitais, independentemente da necessidade específica que cada usuário possa ter. Em especial, nosso foco é em pessoas com deficiência, pessoas idosas ou pessoas que tenham alguma condição temporária que traga limitação no uso da tecnologia, como alguém que quebrou o braço ou que está com tendinite, por exemplo. Nosso principal público são as pessoas com deficiência visual, inclusive pessoas com deficiência visual severa ou pessoas cegas, mas o público é bem maior. Estamos falando de 60 milhões de pessoas no Brasil, incluindo 45 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE, além do público idoso e pessoas que usam óculos, por exemplo. Eu mesmo utilizo várias funcionalidades de acessibilidade digital. A acessibilidade digital serve para que um site, e-commerce, portal de educação a distância ou plataforma financeira possa ser usado por todos os públicos. Sem acessibilidade, deixamos de lado uma parcela muito importante da população brasileira, que corresponde a cerca de 25%. São pessoas que muitas vezes ficam invisíveis. Então, nosso trabalho é oferecer tecnologia para que as empresas proporcionem acesso ao conteúdo, informação, transações, permitindo que todos possam ser incluídos no universo digital, que é cada vez mais importante, já que tudo está migrando para o digital.

Rafa: E como você olha para o futuro da empresa com inovação e tecnologia? Qual é a expectativa, principalmente porque estamos em um evento de tecnologia e inovação? Como você faz essa conexão ao chegar aqui? O que você busca para o seu negócio?

Marcelo: O que acontece é que a gente percebe que a necessidade de inclusão é uma realidade transversal a diversos setores e portes de empresas. Até pouco tempo atrás, o que a gente via no mercado era que apenas grandes empresas podiam oferecer acessibilidade digital para seu público. Os grandes players desta área eram, por exemplo, os grandes bancos como Itaú e Bradesco, que têm projetos muito desenvolvidos em acessibilidade digital. Esses projetos costumavam ser muito caros, demorados e inacessíveis para empresas de médio porte, sem falar nos pequenos empreendedores. Mas o que a tecnologia trouxe foi a possibilidade de qualquer empresa oferecer acessibilidade digital. A nossa tecnologia faz uso de inteligência artificial e está em constante desenvolvimento e atualização. Isso significa que a empresa não precisa ter um time próprio de acessibilidade digital fazendo correções contínuas nos sites. A tecnologia age em benefício da empresa, trazendo mais velocidade e se mantendo atualizada, ao mesmo tempo que reduz significativamente os custos da acessibilidade digital para todos. Hoje, atendemos grandes empresas, mas também temos startups e pequenos negócios como clientes. Foi justamente a inovação que permitiu tornar esse serviço mais acessível. Não é mais necessário ser uma gigante, nem ter um orçamento milionário para garantir que todos os públicos sejam atendidos. Assim como queremos que a acessibilidade digital chegue a todos os usuários, também precisamos ser democráticos ao olhar para nossos clientes. Atendemos desde grandes corporações, como a Motorola, até pequenas startups.

Rafa: Quando você olha para a acessibilidade, o que vocês acreditam que pode transformar o mercado? Porque esse público que você mencionou é grande, mas ainda tem pouca visibilidade. O que vocês estão buscando transformar no mercado a longo prazo? Quais são os planos e metas que vocês têm para o futuro?

Marcelo: Então, nós chegamos ao Brasil há 4 anos e usamos como campo de experiência mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos. Lá, o tema da acessibilidade digital está muito mais avançado, tanto do ponto de vista legislativo quanto na consciência dos empresários e empresas sobre a importância desse tema.

Rafa: Que legal! Eu achei que você ia falar que eles estavam mais desenvolvidos em tecnologia, mas não, é sobre a temática mesmo.

Marcelo: É sobre a temática… Se a gente olhar para os Estados Unidos, Europa, Israel, são países que passaram por guerras, como a Segunda Guerra Mundial, e outras. Existe um sentimento patriótico em relação aos soldados, e as guerras acabam deixando consequências, pessoas acabam adquirindo deficiencias. Elas podem perder a visão, a audição, ou a mobilidade. Acho que o orgulho que o americano ou europeu sente pelos seus soldados faz com que as empresas tenham um olhar diferente para as pessoas com deficiência. Nesse contexto, o mercado internacional é muito forte para nós. Temos mais de 10.000 clientes no mundo. As legislações são muito rígidas, e o que entendemos é que o Brasil também vai chegar lá. Temos um marco legal importante, a Lei Brasileira de Inclusão, que já trouxe muitos avanços. A nossa responsabilidade é continuar falando sobre o tema. O que percebemos é que estamos sendo cada vez mais ouvidos. Isso vai ampliando o mercado. Nossa tecnologia é democrática, atende a todos os públicos do ponto de vista da inclusão: pessoas com deficiência visual, auditiva, com TDAH, deficiência física ou motora. Atendemos todos os setores da economia, como o financeiro, e-commerce, e também o setor educacional, que é muito forte para nós, especialmente com o crescimento da educação a distância. Atendemos grandes clientes, empresas de médio porte e também pequenas startups. Para nós, o futuro é como um oceano azul, com várias verticais e públicos. Temos mais de 200 clientes no Brasil. Hoje, a maioria são grandes marcas, mas também atendemos pequenos empreendedores. Nosso foco é ir de 200 para 2 milhões de clientes, tornando a acessibilidade digital disponível para todos.

Rafa: Quando você olha para o entretenimento, vocês também estão inseridos nesse setor, certo? A acessibilidade digital para o entretenimento também é muito importante. Falamos de educação, tecnologia, mas o entretenimento precisa ser acessível para todos. Isso vocês também fazem, né?

Marcelo: Com certeza. O entretenimento é um mercado muito relevante para nós. Temos alguns clientes importantes nesse setor, e talvez o mais famoso seja o Rock in Rio. A gente oferece acessibilidade digital para o Rock in Rio, que já busca oferecer acessibilidade em várias áreas, como a acessibilidade física e tradução para Libras. Dentro desse contexto, nossa plataforma cuida da acessibilidade digital dos canais do Rock in Rio. Além disso, estamos presentes em eventos como João Rock e também em plataformas de bilhetagem, como a Bilheteria Digital. Plataformas de conteúdo, como a Band News e a Positividade FM, também são nossos parceiros. Estamos presentes em eventos físicos e digitais, como o Congresso de Recursos Humanos e o Conarec. Estamos aqui no Rio Innovation Week conhecendo mais e quem sabe no ano que vem teremos uma parceria maior.

Rafa: Você mencionou várias áreas de negócios ao falar sobre acessibilidade digital. Realmente, há um “oceano azul” de oportunidades. Ainda há muito trabalho a ser feito para trazer acessibilidade para todos, não é? Se olharmos para o passado, esse acesso não era tão democrático quanto é hoje.

Marcelo: Exatamente. E se falarmos, por exemplo, de plataformas que se beneficiam muito da acessibilidade, o e-commerce é uma delas. Começamos oferecendo tecnologia para grandes e-commerces, como a Motorola, Riachuelo e Arezzo, que são nossos clientes. Mas hoje, nossa tecnologia está disponível também para pequenos negócios. Ela se integra muito bem com plataformas de e-commerce que são acessíveis para pequenos empreendedores. A mesma tecnologia que usamos para grandes marcas também está disponível para pequenas lojas virtuais, como as que utilizam plataformas como a Loja Integrada, que tem milhões de clientes. Isso mostra como nossa tecnologia se aplica perfeitamente em qualquer contexto de e-commerce.

Rafa: Sabe o que eu gostaria que você falasse, Marcelo? Você mencionou que são quatro anos aqui no Brasil. Você consegue compartilhar algum marco ou talvez alguns marcos desses quatro anos para vocês ao longo dessa trajetória da empresa no Brasil?

Marcelo: Claro! Começamos há quatro anos, e na época ninguém sabia o que era acessibilidade digital. Muitas pessoas pensavam que a inclusão digital se referia apenas ao acesso à internet.

Rafa: Bem falado, Marcelo. A maioria da população ainda associa inclusão digital com conexão à internet.

Marcelo: Exato. O que oferecemos vai além disso. São funções que permitem a pessoas com deficiência ou idosas navegar em websites, portais de conteúdo e plataformas de educação à distância, mesmo com necessidades específicas de navegação. Estamos falando de integração com leitores de tela para deficientes visuais, modificação de contraste de tela, ampliação de fontes, entre mais de 40 funcionalidades, como leitor de texto e separação de palavras. O que buscamos não é apenas dar acesso à internet, mas proporcionar independência e autonomia na navegação pelos sites. Nos quatro anos, passamos de um momento em que precisávamos explicar o que era acessibilidade digital para um cenário onde muitos nos vêem como referência no setor. Hoje, acessibilidade digital é sinônimo de EqualWeb. Conquistamos parcerias importantes, como a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, temos uma aliança com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, e somos certificados pela ABNT quanto à nossa aderência às legislações internacionais. Esses são alguns dos marcos que fazem da EqualWeb uma líder em tecnologia de acessibilidade digital.

Rafa: Esse tema é realmente incrível, não é, Marcelo? Jogar luz sobre um assunto ainda pouco falado é muito importante. Mesmo que pareça algo distante para muitas empresas, é fundamental trazer esse tema para discussão e mostrar que é possível e necessário. Ter uma empresa apoiando essas práticas no mercado faz toda a diferença.

Marcelo: Sem dúvida. E é crucial falar das pessoas. Embora atuemos no mundo corporativo, o negócio é feito de pessoas. Nossos clientes têm clientes que são pessoas. Quando falamos do público alvo da inclusão, estamos falando de um grupo economicamente ativo, que consome e tem uma rede de apoio ligada à causa. Se tenho alguém com deficiência na minha família e vou viajar, vou preferir um hotel com acessibilidade física. Da mesma forma, se vou comprar online, prefiro sites com acessibilidade digital. Temos muitas pessoas com deficiência em nossa equipe, e usamos suas experiências para melhorar nosso trabalho. Por exemplo, um colaborador cego falou sobre sua experiência comprando cápsulas de café. Em uma loja, ele leva horas devido às barreiras; em outra, ele compra em minutos. Ele prefere a segunda opção e isso reflete na sua escolha e na rede de apoio dele. Todos estamos sujeitos a necessidades específicas de navegação, seja por envelhecimento ou outros motivos. É importante ter empatia e é isso que buscamos com a acessibilidade digital.

Rafa: Marcelo, há algum ponto que você gostaria de destacar e que ainda não abordamos? Algo que você acha importante mencionar neste bate-papo?

Marcelo: Acho que gostaria de reforçar a questão da tecnologia. Somos uma empresa que nasceu em Israel e está presente em mais de 10.000 clientes ao redor do mundo. A inovação é parte essencial do nosso desenvolvimento. Oferecemos mais de 40 funções de acessibilidade para garantir que todos tenham acesso a websites, portais e plataformas digitais com independência e autonomia. Utilizamos tecnologia, inteligência artificial e inovação, e é por isso que estamos aqui no Rio Innovation Week, mostrando nosso compromisso com a acessibilidade digital.

Rafa: Como empresário, posso perguntar como é trabalhar com uma causa tão significativa? E como é, na sua opinião pessoal, trabalhar em uma empresa e em uma causa tão positiva e impactante?

Marcelo: Eu venho de uma geração em que as carreiras muitas vezes eram definidas pelas grandes empresas. Cheguei a um ponto da minha vida em que senti a necessidade de trabalhar por uma causa. A EqualWeb não é uma ONG, mas tem um forte cunho social. As novas gerações, por outro lado, já buscam isso desde o início. Para mim, se tornou uma necessidade mais tarde na vida, mas para eles, é algo que já buscam desde o começo. É extremamente gratificante trabalhar por uma causa e com uma equipe jovem que valoriza isso desde o início. A recompensa vem tanto das reações dos clientes quanto do brilho no olhar da equipe jovem no dia a dia.

Rafa: Deve ser realmente recompensador e muito legal.

Marcelo: É muito legal e, com o tempo, você percebe que não faz sentido fazer diferente. Trabalhar por uma causa que realmente importa é algo que se torna essencial.

Rafa: Eu perguntei isso porque meus olhos estão brilhando durante esse bate-papo. É muito bom falar sobre uma empresa, uma causa, um negócio e um projeto de longo prazo que envolve tecnologia e inclusão, tudo ao mesmo tempo. Muito obrigada!

Marcelo: Rafa, a cada reunião com clientes, vemos aquele “uau” e o brilho nos olhos, mesmo que às vezes não seja o momento certo. Estamos aqui para educar e promover um olhar mais inclusivo. Agradeço muito pela oportunidade de falar no seu canal. Estamos sempre disponíveis para novas oportunidades e convites.

Rafa: Eu também te agradeço muito, Marcelo. Vivemos na era da comunicação, e é essencial comunicar as grandes causas e os impactos sociais que as empresas e organizações podem ter. A comunicação tem esses dois lados: avançamos muito, mas também vemos muita informação vazia. É importante trazer para as redes sociais e outras plataformas conteúdos de valor, mostrando empresas com trabalhos excepcionais e causas importantes. O trabalho da EqualWeb, por exemplo, é relevante para todos nós, não apenas para quem tem necessidades especiais. A causa é de todos.

Marcelo: Exatamente. É nossa, de todos nós. A sociedade se beneficia com a diversidade e a inclusão. Vamos trabalhar para sermos melhores para todos, aproveitando o potencial de cada indivíduo, não apenas de uma minoria.

Para conferir a entrevista na íntegra, basta acessar o episódio disponível no canal Alinicast, no Youtube.

A transformação está a um clique de distância! 

Assim como os mais de 200 clientes que já deram esse importante passo rumo à inclusão, você também pode abrir as portas digitais do seu site para milhões de pessoas que precisam de acessibilidade digital. Ao implementar a tecnologia da EqualWeb, sua marca passa a oferecer a melhor solução de acessibilidade digital do mundo, além de uma experiência inclusiva e personalizada para todos os seus usuários.

Com uma solução que se adapta às necessidades de diferentes públicos, sua empresa estará pronta para atender a todos os consumidores, oferecendo uma navegação mais fluida, intuitiva e acessível. Ou seja, sua marca só tem a ganhar e o seu cliente também!

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