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  • Você sabe como a acessibilidade digital pode transformar a indústria do turismo?

    O ato de viajar não é mais o mesmo. Se antes o processo dependia da ligação ou do deslocamento até agências de viagens, hotéis ou companhias aéreas, agora o planejamento e a reserva estão a um clique de distância. 

    Entretanto, apesar do impacto do avanço da tecnologia na indústria do turismo, um desafio persiste: permitir que todas as pessoas tenham igualdade de acesso e oportunidades para desfrutar das maravilhas do turismo. 

    Em busca da defesa dos direitos das pessoas com deficiência, a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência orienta que os países adotem medidas que assegurem o acesso em igualdade de oportunidade ao meio físico, ao transporte, à informação e à comunicação. Essas diretrizes têm impulsionado a busca por soluções inovadoras que promovam a inclusão de pessoas com deficiência no setor turístico.

    Seguindo o mesmo movimento da ONU e ciente da necessidade de melhorias de acesso e atendimento no setor turístico do Brasil, o Ministério do Turismo (MTur) divulgou recentemente algumas atualizações através de sua cartilha “Como atender bem turistas com deficiência e idosos”. Com essas novas recomendações, profissionais do turismo terão mais conhecimento para ofertar atendimentos adequados e experiências ainda mais completas, além de garantir que o acesso ao turismo seja mais acessível para todos.

    Neste blog, debateremos o conceito de turismo acessível e o papel fundamental da acessibilidade digital nesse contexto. Ficou interessado, então continue a leitura e venha saber mais sobre o impacto transformador da acessibilidade na indústria do turismo!

    Turismo. Imagem de uma calçada com piso tátil para deficientes visuais.

    Turismo acessível: proporcionando experiências inclusivas

    O turismo acessível desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e igualdade de oportunidades. Trata-se de um conceito que visa garantir que todos os aspectos da experiência turística sejam acessíveis e adaptados às necessidades individuais.

    Muito se engana quem acredita que turismo acessível se limita à acessibilidade física dos destinos turísticos, como rampas, elevadores e banheiros adaptados. A disponibilidade de informações e serviços em formatos acessíveis, o atendimento adequado e a capacitação dos profissionais do setor são outras adaptações que podem tornar as experiências de viagem mais convenientes e satisfatórias para todos. 

    Para que os turistas com deficiência possam desfrutar plenamente de destinos, atrações e atividades turísticas, sem encontrar barreiras ou restrições que limitem sua participação, é necessário mudar. As empresas de turismo, hotéis, agências de viagens e destinos turísticos devem entender a importância e implementar iniciativas que garantam a acessibilidade em todas as etapas da jornada do turista.

    Turismo. Imagem da capa da cartilha de turismo acessível

    Atualizações nas cartilhas “Como atender bem turistas com deficiência e idosos”

    Ciente da necessidade de melhorias de acesso e atendimento no setor turístico do Brasil, o Ministério do Turismo divulgou recentemente algumas atualizações através de sua cartilha “Como atender bem turistas com deficiência e idosos”. Com essas novas recomendações, profissionais do turismo adquirem conhecimento para ofertar atendimento adequado e experiências ainda mais completas, além de garantir que o acesso ao turismo seja mais acessível para todos.

    Segundo o MTur, mais da metade (53,5%) dos turistas com deficiência deixaram de viajar para algum destino no país por falta de acessibilidade. O novo guia “Como atender bem turistas com deficiência” apresenta, ao longo de suas 47 páginas, informações importantes para todos que atuam no setor turístico, para pessoas com viagens em vista ou para aqueles que desejem apenas se informar sobre as novas recomendações. 

    Na cartilha, é possível encontrar dicas de segurança e atendimento para garantir que pessoas com quaisquer deficiências tenham experiências inclusivas e prazerosas. Para conferir na íntegra tudo que a nova cartilha indica para um turismo mais acessível e igualitário, clique aqui.

    Já no que diz respeito às pessoas na terceira idade que estão viajando pelo Brasil, o MTur também disponibilizou um documento com cerca de 50 páginas, abordando temas de extrema importância para um público que cresce em taxas acima da média no Brasil. 

    Alguns dos pontos abordados na cartilha incluem: quebra de paradigmas que generalizam gostos, rotinas e preconceitos comuns contra pessoas idosas, além de dicas de atendimento, comunicação e acessibilidade para garantir que a experiência do visitante seja melhor aproveitada. O documento completo está disponível para todos e pode ser acessado clicando aqui.

    Turismo. Imagem de um mapa com uma lupa e umas notas e moedas.

    Impacto econômico da acessibilidade no setor turístico

    Além da importância de entender e atender às necessidades do público com deficiência por questões éticas e sociais, investir no turismo acessível também tem um impacto significativo em termos econômicos. Sem dados recentes do mercado nacional, podemos usar informações globais para entender o impacto potencial de idosos e pessoas com deficiência na economia do turismo. 

    Segundo estudo realizado pelo American Institutes for Research (AIR), estima-se que cerca de US$490 bilhões da renda global esteja em posse de pessoas com deficiência. Dados como este mostram que pessoas com deficiência têm condições de movimentar a indústria do turismo, mas não o fazem tanto quanto gostariam devido à falta de acessibilidade.

    Dados do relatório produzido pela Open Doors Organization (ODO) revelaram que, entre 2013 e 2015, mais de 26 milhões de adultos com deficiência embarcaram em viagens, gerando um gasto médio de US$17,3 bilhões, valor que pode até dobrar se considerarmos que muitos desses turistas viajaram acompanhados. 

    Com esses números, não resta dúvidas de que o nicho de viagens acessíveis está em constante crescimento e que a acessibilidade digital desempenha um papel fundamental nisso. Com a expansão da conectividade e o uso generalizado da internet, os turistas com deficiência e idosos têm mais facilidade para pesquisar destinos, acessar informações e realizar reservas on-line, além de facilitar o acesso a informações claras e detalhadas. 

    Turismo. Imagem de uma senhora de idade de cabelos brancos, sentada em uma mesa tomando um café e mexendo notebook.
    Superando as barreiras com a acessibilidade digital

    Apesar dos avanços no turismo acessível ao redor do mundo, ainda existem desafios e barreiras enfrentados pelos turistas com deficiência. Afinal, bem antes da aterrissagem em qualquer destino, a experiência da viagem começa nos sites, onde os turistas buscam preços, informações sobre lugares, atrações, cultura e tantas outras informações relevantes. 

    Por isso, a inclusão digital tem um papel crucial na superação dessas dificuldades, proporcionando uma experiência de viagem mais inclusiva e satisfatória. Ao proporcionar experiências inclusivas, os destinos e empresas do setor turístico contribuem para a quebra de barreiras e estigmas associados às deficiências, promovendo assim a igualdade de oportunidades, a diversidade e a integração social, tornando o turismo uma atividade acessível e prazerosa para todos.

    Confira abaixo as principais barreiras que fazem com que viagens, que deveriam ser a realização de sonhos, se tornem verdadeiros pesadelos:

    • Falta de acesso às atrações e eventos;
    • Dificuldade de comunicação entre o turista e os profissionais presentes no local;
    • Dificuldade em conseguir informações; 
    • Barreiras físicas;
    • Ausência ou escassez de hotéis adaptados;
    • Inacessibilidade para fazer reservas e transações on-line;
    • Serviços e atrações que não se adequam às necessidades de acesso de todos;
    • Falta de estudo acerca do perfil do turista;
    • Pouca informação sobre a acessibilidade dos principais pontos de visitação, empreendimentos e serviços turísticos;
    • Baixa qualificação de funcionários acerca das necessidades específicas das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
    • Baixo número de pessoas com deficiência e idosos trabalhando no mercado do turismo;

    Observando esses pontos, você pode estar se perguntando de que forma a acessibilidade digital poderia ajudar a solucionar todas essas questões. E a resposta é bem simples: a tecnologia pode ser uma facilitadora na interface entre o turista e os serviços de turismo online, permitindo uma navegação independente para conhecer mais sobre o local que deseja visitar, saber previamente se um local já conta com acessibilidade, entre tantas outras possibilidades.

     

    Turismo. Imagem de um notebook aberto na página da equalweb e o notebook está na beira da praia.
    O turismo acessível está a um clique de distância

    Além de um simples momento de lazer, viajar permite conhecer novas pessoas e culturas de forma única e indescritível. Porém, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Unesco, mais de 50% dos turistas com deficiência deixam de viajar por falta de acessibilidade.

    Muito além das adaptações de espaços físicos, o turista com deficiência quer ser recebido por profissionais bem treinados e ter igualdade de acesso a todas as informações disponíveis. Dados da Open Doors Organization (ODO), em conjunto com a Travel Industry Association (TIA), mostram que metade dos viajantes usam a internet para pesquisar sobre viagens, e 43% fazem reservas on-line em hospedagens acessíveis.

    Com isso, sem dúvida alguma ao investir na acessibilidade do turismo, estamos proporcionando experiências mais inclusivas para os turistas com deficiência, e também ampliando as oportunidades de negócios e contribuindo para um setor mais diversificado e sustentável. 

    E no caso de sites, a melhor maneira de agir em prol da inclusão é investindo em tecnologias de acessibilidade digital como a da EqualWeb. Por meio dela, pessoas com deficiência, idosos, pessoas em fase de alfabetização e outros grupos minorizados têm acesso a até 31 funcionalidades, capazes de personalizar a navegação de acordo com as necessidades de cada usuário.

    Faça como a CVC Corp, que já deu o primeiro passo rumo ao turismo acessível implementando a inteligência artificial da EqualWeb em seu site, e junte-se a nós nessa caminhada rumo a um mundo mais inclusivo e acessível para todos!

    Visite nosso site e converse com um de nossos especialistas para conhecer o plano ideal para sua empresa e ajude a tornar o turismo mais acessível para todos!

     

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A EqualWeb é uma das soluções líderes globais em acessibilidade digital. Há 8 anos, vem tornando sites e conteúdos digitais acessíveis para pessoas que possuem alguma necessidade ou dificuldade específica para navegar na web.

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