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A LBI deve ser cumprida por empresas B2B?
A inclusão é um princípio que ultrapassa setores e modelos de negócios. Prova disso é que, no Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), estabelece diretrizes para assegurar a igualdade de oportunidades e a acessibilidade em diversos contextos sociais, econômicos e tecnológicos.
Embora muitas vezes ela esteja associada apenas a ambientes físicos ou serviços públicos, a LBI estabelece obrigações relevantes também ao setor privado, incluindo empresas que operam no modelo B2B (business to business). Este blog detalha o impacto da LBI nesse segmento, os riscos da não conformidade e como as organizações podem transformar inclusão em vantagem competitiva.
A compreensão da LBI é essencial para gestores, desenvolvedores, áreas de compliance e RH que buscam modernizar suas operações. A lei é ampla e exige um olhar atento sobre como os processos internos e os produtos oferecidos afetam a acessibilidade de pessoas com deficiência. Não observar essas obrigações pode acarretar penalidades e prejudicar a reputação corporativa.
Neste cenário, cumprir a LBI não é apenas uma exigência legal, mas um diferencial competitivo e uma demonstração de responsabilidade social. Por isso, empresas B2B que adotam práticas acessíveis fortalecem sua marca, atraem novos parceiros e constroem um ambiente mais diverso e inovador.
Se a sua empresa ainda não está atenta a esse cenário ou quer entender melhor o que a lei exige na prática, continue a leitura e confira como transformar obrigação em diferencial.
O que é a LBI e por que ela importa para empresas B2B
A LBI é um marco legal brasileiro que tem o objetivo de assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoas com deficiência. A lei aborda temas como mobilidade, comunicação, trabalho, educação e acesso à informação, incluindo a obrigatoriedade da acessibilidade em ambientes físicos e digitais.
Para empresas B2B, a LBI significa muito mais do que adaptar rampas ou banheiros. Significa permitir que sistemas, documentos, plataformas digitais, canais de atendimento e toda a cadeia de fornecimento sejam acessíveis para colaboradores, parceiros e clientes com deficiência. Em outras palavras, a acessibilidade deve fazer parte da cultura e da operação da empresa.
Essa visão amplia o conceito de acessibilidade para além do consumidor final, exigindo responsabilidade de quem projeta, fornece ou opera soluções utilizadas por outras organizações.
A LBI reforça então a importância de uma postura proativa. Diante disso, vale reforçar que ignorar seus princípios pode representar riscos jurídicos, perdas contratuais e afastamento de negócios com empresas que valorizam práticas inclusivas. Sendo assim, adotá-la como norte estratégico é uma oportunidade de evoluir a gestão empresarial de forma ética e moderna.
Benefícios da conformidade com a LBI para empresas B2B
Alinhar-se à LBI é uma forma de fortalecer a marca e demonstrar compromisso com a responsabilidade social. Isto se dá, pois a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente corporativo é também uma fonte comprovada de inovação, diversidade de pensamento e melhoria da experiência do usuário.
Empresas que adotam práticas acessíveis em seus produtos e serviços criam soluções mais intuitivas e universais. Isso gera ganhos em produtividade, reduz custos com suporte técnico e amplia o alcance de mercado, permitindo a entrada em contratos com empresas que exigem fornecedores acessíveis
Outro benefício importante é o alinhamento com os critérios de ESG. A acessibilidade está diretamente relacionada à dimensão social e à governança, influenciando positivamente avaliações de investidores, stakeholders e do próprio mercado.
Além disso, um ambiente de trabalho mais inclusivo atrai e retém talentos diversos, melhora o clima organizacional e fortalece a reputação interna da empresa.
Boas práticas para a conformidade com a LBI
Para promover a inclusão plena de pessoas com deficiência e atender às exigências legais, as empresas B2B precisam alinhar suas práticas à Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Mais do que cumprir normas, isso representa um passo importante rumo à equidade, à inovação e à responsabilidade social.
A seguir, destacamos os principais requisitos e boas práticas que ajudam a construir um ambiente acessível, seguro e respeitoso para todos.
- Adoção de acessibilidade digital, com base nas diretrizes internacionais como a WCAG 2.2;
- Disponibilização de materiais de comunicação e treinamento em formatos acessíveis;
- Atendimento ao público e aos colaboradores com suporte em Libras e comunicação alternativa;
- Acessibilidade arquitetônica e adaptação de postos de trabalho;
Além disso, a criação de um comitê de acessibilidade, a realização de auditorias e o treinamento contínuo das equipes são boas práticas recomendadas para manter a conformidade com a LBI e promover uma cultura organizacional inclusiva.
Também é essencial contar com ferramentas tecnológicas que facilitem a implementação dessas boas práticas. Plataformas digitais devem incorporar recursos como navegação por teclado, contraste ajustável, leitores de tela e descrições alternativas para imagens.
A comunicação acessível deve ser parte integrante do planejamento estratégico, desde a criação de documentos internos até campanhas de marketing e relações públicas. Empresas que tratam a acessibilidade como valor desde o início dos projetos conseguem alcançar melhores resultados e evitar retrabalho.
Caminhos para implementar a acessibilidade nas organizações
O primeiro passo é o diagnóstico, entender onde estão as barreiras, sejam digitais, comunicacionais ou arquitetônicas. Com essas informações, é possível elaborar um plano de ação estruturado com metas, prazos e responsáveis.
Envolver as pessoas com deficiência no processo de construção é uma forma eficaz de promover soluções realmente eficazes.
Em seguida, a empresa deve investir em tecnologias acessíveis, treinamento e adaptação de processos. Isso inclui revisar desde o site institucional até os sistemas internos e canais de atendimento. O monitoramento contínuo e a revisão periódica dos processos são essenciais para manter a conformidade e promover uma evolução constante.
Buscar consultorias especializadas e ferramentas que automatizam o diagnóstico e a correção de acessibilidade pode acelerar o processo. Ter parceiros confiáveis nesse percurso é um diferencial competitivo, especialmente para empresas com operações complexas e múltiplos sistemas digitais.
Por fim, é importante comunicar os avanços em acessibilidade de forma transparente. Isso reforça o compromisso da empresa com a inclusão e inspira outras organizações a seguirem o mesmo caminho. Transformar acessibilidade em valor é uma jornada contínua e colaborativa.
Inclusão como pilar estratégico nas relações B2B
Não se pode negar que a Lei Brasileira de Inclusão impõe deveres, mas também abre portas. Por isso, empresas que atuam no mercado B2B e enxergam a acessibilidade como fator estratégico tendem a se destacar. Isto ocorre devido ao fenômeno chamado “liderar pelo exemplo”, que constrói um ambiente corporativo verdadeiramente diverso, inovador e humano.
Implementar as diretrizes da LBI fortalece a reputação, amplia oportunidades de negócios e prepara a organização para um futuro mais ético e inclusivo. Em um cenário competitivo, empresas que investem em acessibilidade tendem a ser preferidas por parceiros e contratantes
A jornada da acessibilidade começa com um passo simples: o comprometimento. A partir dele, é possível implementar mudanças estruturais que geram benefícios para toda a cadeia de valor. Incluir é evoluir, e evoluir é possibilitar um crescimento sustentável.
A EqualWeb apoia empresas que desejam trilhar esse caminho de inclusão digital. Precisa de ajuda para entender melhor esse tema ou implementar uma tecnologia que pode mudar o patamar do seu negócio? Converse com nossos especialistas e descubra como podemos transformar acessibilidade em valor para sua empresa!